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Profissionais dedicadas e apaixonadas pelo que fazemos. Rosa:Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Amapá com especialização em Educação Especial e Inclusão Socio Educacionalpela Faculdade Santa Fé (MA) Rejane: Professora,Pedagoga pela Universidade Federal do Amapá(AP). Psicopedagoga clinica e Institucional-faculdade Santa Fé (MA)Especialização na educação de alunos com deficiência visual IBC (RJ) em Educação Especial e Inclusão social faculdade Santa Fé (MA). Estamos a disposição para consultoria,palestras, cursos e oficinas com foco em Educação Especial.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dislexia conhecendo para ajudar





A dislexia é certamente um obstáculo difícil, mas não barreira intransponível. Em primeiro lugar, o importante é que o obstáculo deve ser reconhecido.Se os pais e professores compreenderem exatamente quais são as dificuldades que uma criança com dislexia apresenta, eles poderão ser muito úteis, não somente mostrando simpatia e encorajamento, mas principalmente buscando uma didática mais adequada.

A criança com dislexia difere das outras de mesma idade de várias maneiras. Estas diferenças não são evidentes em todas as crianças com dislexia e elas ocorrem em diversas combinações,o nível das dificuldades também varia muito. Esse transtorno de aprendizagem é o de maior incidência em sala de aula e atinge mais meninos do que meninas, na proporção de 3 garotos para cada garota. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 8% da população mundial são disléxicas. O número sobe para 15% em pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Dislexia. Ai vai algumas sinais de dislexia em crianças em idade:

8 anos e meio ou menos

  • Ainda tem dificuldade de leitura
  • Ainda tem dificuldade para soletrar
  • Atividades não relacionadas com leitura e soletração é esperto e inteligente
  • Inverte os números, por exemplo, 15 por 51 ou 2 por 5
  • Escreve "b" ao invés de "d"
  • Necessita usar blocos ou dedos ou anotações para fazer cálculos
  • Tem alguma dificuldade incomum em lembrar a tabuada
  • Demora a responder
  • Confunde a esquerda com a direita
  • É desajeitado (algumas crianças com dislexia são, mas não todas).
  • Tem dificuldade em pegar ou chutar bola
  • Tem dificuldade em atar os sapatos, fazer nó numa gravata, vestir ou trocar de roupa

8 1/2 a 12 anos:

  • Ainda comete erros negligentes na leitura
  • Ainda comete erros esquisitos na soletração
  • Omite algumas letras nas palavras
  • Não tem bom senso de direção , confundindo às vezes esquerda com direita
  • Às vezes confunde "b" com "d"
  • Ainda acha a tabuada difícil
  • Ainda utiliza os dedos das mãos, dos pés e sinais especiais no papel para fazer cálculos
  • A compreensão de leitura é mais lenta do que esperada na idade dele
  • Leva mais tempo do que a média para fazer trabalhos escritos na escola ou em casa
  • Lê muito por prazer
  • O tempo que leva para fazer as quatro operações aritméticas parece ser mais lento do que o esperado para sua idade
  • Demonstra insegurança e baixa apreciação sobre si mesmo

12 anos ou acima:

  • Há ainda erros na leitura
  • Quando faz soletração, nota-se ainda algumas incorreções
  • As instruções, os números de telefone, etc... tem às vezes de ser repetidos
  • Se atrapalhar pronunciando palavras longas (fraca experiência com palavras como: preliminarmente, filosoficamente, paralelepípedo)
  • Confunde-se, às vezes, com lugares, horários e datas
  • Muita verificação tem de ser feita antes de poder copiar corretamente
  • Ainda tem dificuldade com as tabuadas mais difíceis
  • Na forma tradicional de recitar as tabuadas, se perde e pula alguns números, esquecendo em que ponto esta
  • Diga-lhe quatro números, por exemplo, 4 - 9 - 5 - 8, pronunciados em intervalos de um segundo, e, peça-lhe para dizer em ordem inversa.
  • Ainda volta aos hábitos da idade anterior quando se cansa
  • Tem dificuldades em planejar e fazer redações
  • Todas as Idades:
  • Há alguém mais na família com o mesmo problema
  • Você tem a impressão que existem anomalias e inconsistências no desempenho dele; que é esperto e inteligente em alguns aspectos, mas parece ter um bloqueio parcial ou total em outros, difícil de explicar


Dicas que podem ajudar:

  • Não o chame simplesmente de preguiçoso ou de desleixado.
  • Não faca comparações com outros membros da família ou com colegas de classe.
  • Não exerça pressão sobre ele a ponto de amedrontá-lo com a perspectiva de não passar de ano ou de deixar você desapontado
  • Não exija que ele leia em voz alta perante seus colegas (sem seu consentimento) .
  • Não espere que aprenda a soletrar uma palavra após escrevê-la repetidas vezes, com a finalidade de lembrá-la. Certamente não se lembrara.
  • Não fique surpreso se facilmente se cansar ou desanimar.
  • Não se surpreenda se a caligrafia for irregular ou feia. Boa caligrafia e muito difícil.
  • Não se surpreenda se o desempenho for incongruente; se em algumas ocasiões se sair bem e em outras não.
  • Não diga somente "tente esforçar-se", incentive nas coisas que gosta e faz bem feito.
  • Leia em voz alta.
  • Manifeste sua apreciação pelo esforço, como por exemplo, elogiando por tentar escrever uma estória. Mesmo que ela contenha muitos erros, diga que as maiorias das palavras estavam certas.
  • Estimule a olhar as palavras detalhadamente, poucas letras de cada vez.
  • Fale francamente sobre dificuldades dele.
  • Ajude a reconhecer que há muitas coisas que pode fazer bem.
  • Motive a ir devagar, dando tempo ao tempo.
  • Importante


A dislexia não tem cura, mas tem como ser tratada e acompanhada. Se isso não for realizado desde cedo, os prejuízos dessas dificuldades poderão refletir também na vida profissional quando essas crianças se tornarem adultas.
No entanto, o fato de não haver cura para a dislexia não é motivo para desistir do processo de aprendizagem da linguagem escrita. As crianças disléxicas devem ter o amparo escolar além de um reforço extra-escolar para acompanhá-las
O tratamento deve ser multiprofissional, ou seja, com a assistência de um médico neurologista, fonoaudiólogo, psicopedagogo e psicólogo. Os professores têm um papel fundamental na vida dessas crianças. Eles devem ter a consciência que é na escola que o aluno desenvolve seu aprendizado e vivencia experiências

Família

Se seu filho freqüenta uma escola, fale com o diretor, afim de que haja perfeito entendimento entre vocês, e para que você possa estar certo de que os professores de seu filho estão conscientes das dificuldades que ele enfrenta e bem informados sobre o assunto.
Em muitas vezes, os pais acreditam que o rendimento escolar do filho está ruim devido a outros problemas, talvez preguiça ou mesmo má vontade; o filho é tachado de “burrinho” pelos alunos da classe e criticado pelos pais em virtude do baixo aproveitamento na escola, sendo que ele sofre de um problema real e os pais acabam não se dando conta disso.
Se você tiver interesse em escolas especializadas em dislexia ou profissionais que possam ser consultados sobre problemas especiais de crianças com dislexia, ABD -Associação Brasileira de Dislexia poderá colocá-lo em contato com os mesmos.
Provas
Se ele se submeter a provas escritas, um atestado sobre as suas dificuldades poderá ser reme tido para o conselho examinador, através do diretor da escola. Isto é aceitável somente pelo psicólogo escolar e somente depois de feita uma avaliação detalhada

Fique por dentro: Garantido por lei - De acordo com a Constituição Federal, o disléxico tem direito de receber ajuda nas leituras e de não fazer nada por escrito. As escolas e universidades são autorizadas legalmente a avaliar esses alunos apenas oralmente.


Queridos amigos este texto não é uma receita, são alguns perfis que geralmente passar a existir em algumas crianças , não significa que toda pessoa dislexia apresenta todos esses diagnóstico. Lembre-se que somos seres plurais cada um com suas características necessidades. Bejokas Rejane Santos


Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br - http://guiadobebe.uol.com.

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