Este espaço é destinado a todas as pessoas interessadas em divulgar trocar experiências sobre educação, psicopedagogia e inclusão, para que juntos possamos romper as barreiras da exclusão e desigualdade humana. Sabendo que somos iguais com toda nossa diversidade.

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" (Paulo Freire)
















Sobre nós!!

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Profissionais dedicadas e apaixonadas pelo que fazemos. Rosa:Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Amapá com especialização em Educação Especial e Inclusão Socio Educacionalpela Faculdade Santa Fé (MA) Rejane: Professora,Pedagoga pela Universidade Federal do Amapá(AP). Psicopedagoga clinica e Institucional-faculdade Santa Fé (MA)Especialização na educação de alunos com deficiência visual IBC (RJ) em Educação Especial e Inclusão social faculdade Santa Fé (MA). Estamos a disposição para consultoria,palestras, cursos e oficinas com foco em Educação Especial.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A PIPOCA – Rubem Alves




O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.


Que possamos passar pelo fogo, e nos transformamos em pessoas sempre melhores, desnudado -nus da casca da arrogância e vestindo a da humildade. Bjks Rejane Santos




quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dia do Funcionário Público


O serviço público é de suma importância para o desenvolvimento e consolidação de nossa Nação, pois têm como mister servir ao Estado.

Por isso hoje quero ostentar meu reconhecimento e a minha gratidão, por ser uma beneficiária do produto de um trabalho feito de muita dedicação, pois não há um só lugar em que um funcionário público não esteja prestando serviço à população: nas escolas, nos hospitais, nas repartições e etc... E todos nós sabemos que estes serviços são de extrema importância para toda nação brasileira...

Então como forma de compensar-los dedico esta singela mais de todo coração homenagem, promovendo a valorização das funções da categoria, e também levando a todos os funcionários públicos o meu grande e forte abraço, enriquecido de votos para que seja viabilizado a toda a classe: “Melhor Rentabilidade”.

Bjks rejane Santos

domingo, 24 de outubro de 2010

Para refletirmos




Atualmente, estamos distantes dessa perspectiva socrática do cuidado de si. A ciência moderna está preocupada com a produção e acumulação de conhecimentos.

Mas quando nos perguntamos: para quê acumulamos e produzimos conhecimento? A resposta é simplesmente: para aumentar infinitamente nosso conhecimento. Entramos, assim, numa corrida sem fim, em que nunca nos questionamos se isso realmente está trazendo os benefícios prometidos.

Claro que a tecnologia traz inegáveis benefícios, mas não parece que as pessoas, atualmente, estejam mais felizes. Pode-se alegar, no entanto, que não é papel do conhecimento e da ciência promover a felicidade humana - e que, talvez, conhecimento e ciência tenham a única função de contribuir para a concentração de poder e dinheiro nas mãos de alguns uns poucos.

Sócrates, porém, via a busca da verdade como um caminho de ascese, pois, quando cuidamos de nós mesmos, modificamos nossa relação com os outros e com o mundo.

Mergulhados em preocupações com a aparência e o consumo, pensamos estar cuidando de nós mesmos, quando na verdade estamos nos perdendo em meio às coisas. É preciso conhecer a si mesmo para não perder-se. Claro que você não vai encontrar toda verdade em si mesmo, mas, pelo menos, a única verdade capaz de salvá-lo.
Conhece-te a ti mesmos?
Bjks: Rejane Santos

O porquê da filosofia?


A Filosofia, uma das disciplinas presentes no currículo acadêmico das escolas brasileiras, é muito importante para todos; principalmente para os educando, pois através dela podemos ir além do pensamento comum. A Filosofia nos faz descobrir as coisas além do que elas parecem ser. Com ela, aprendemos a valorizar as diferentes opiniões referente a diversas coisas, que acontecem em nosso dia-a-dia, e principalmente, nos ensina o respeito e o valor humano tão esquecidos nos dias de hoje, nos dando mais experiência, valorizando à importância dos diversos conceitos que ela nos oferece.Por meio dela, podemos formar nosso caráter cidadão, pois aprendemos , também a questionar o porquê das coisas serem assim; deste modo conseguimos conquistar nossos direitos não deixando de lado os deveres que devemos cumprir.
Enfim, a Filosofia tem grande influência em nossas vidas. Pensamos de maneira filosófica sempre que questionamos algo, ou seja, pensamos e agimos filosoficamente todos os dias sem perceber que estamos agindo assim. “Através dela conseguimos elaborar melhor nossas idéias, indo além do que as pessoas irão pensar”.
Vivenciando essa nova experiência de trabalhar com essa disciplina no ensino médio, que estou gostando e aprendendo muito também pois me identifico muito com a disciplina . Portanto, postaremos agora também alguns textos filosóficos para enriquecer cada vez mais nossos conhecimentos e juntos mudamos o mundo!!!!bjks: Rejane Santos .


sábado, 23 de outubro de 2010

Cinema




Amados assisti o filme Querido John e gostei muito , Querido John conta a história de John Tyree (Channing Tatum) e de Savannah Curtis (Amanda Seyfried). Durante sete tumultuosos anos, o casal é separado pelas missões cada vez mais perigosas de John. Apesar de se encontrarem apenas esporadicamente, o casal mantém o contato por meio de uma enxurrada de cartas de amor. Essa correspondência acaba por provocar uma situação com consequências nefastas. Alem de ter uma história romântica bonita , mostra um pouco do autismo na infância e na fase adulta recomendo que vejam.
bjks Rejane Santos

Como atender alunos com altas habilidades

Oi amados!!!Continuo um pouco afastada do blog, estou envolvida em outra atividade que estou gostando muito, mais exige que eu saia do município por alguns períodos, mais sempre que puder estarei aqui. Li este texto e gostei muito espero que gostem. Bjks Rejane Santos






Crianças superdotadas também precisam de atendimento especializado. Saiba como agir com esse público

Trabalhar com alunos com altas habilidades requer, antes de tudo, derrubar dois mitos. Primeiro: esses estudantes, também chamados de superdotados, não são gênios com capacidades raras em tudo - só apresentam mais facilidade do que a maioria em determinadas áreas. Segundo: o fato de eles terem raciocínio rápido não diminui o trabalho do professor. Ao contrário, eles precisam de mais estímulo para manter o interesse pela escola e desenvolver seu talento - se não, podem até se evadir.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que pelo menos 5% da população tem algum tipo de alta habilidade. No Brasil, até o ano passado, haviam sido identificados 2,5 mil jovens e crianças assim. Para dar um atendimento mais qualificado a esse público, o Ministério da Educação (MEC) criou em 2005 Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação em todos os estados. Apesar de ainda pouco estruturados, esses órgãos que têm o papel de auxiliar as escolas quando elas reconhecem alunos com esse perfil em suas salas de aula (saiba como buscar ajuda no quadro abaixo).

No Distrito Federal, tal serviço existe desde 1976 - razão pela qual a identificação de jovens com altas habilidades, embora ainda pequena, seja a maior do país. "Aprendi na prática que a superdotação é democrática e pode ocorrer em qualquer aluno, em qualquer local ou classe social e até naquele com alguma limitação física ou psíquica", afirma a atual coordenadora do projeto no Distrito Federal, Olzeni Leite Costa Ribeiro.

Assim como os estudantes diagnosticados com algum tipo de deficiência, os que têm altas habilidades precisam de uma flexibilização da aula para que suas necessidades particulares sejam atendidas, o que os coloca como parte do grupo que tem de ser incluído na rede regular de ensino. "O que devemos oferecer a eles são desafios", resume a presidente do Conselho Brasileiro de Superdotação, Susana Graciela Pérez Barrera Pérez.

Onde buscar ajuda

O superdotado pode ter qualquer perfil, do mais bagunceiro ao braço direito da professora, passando pelo tímido. O que o torna diferente é a habilidade acima da média em uma área específica do conhecimento. Isso pode ter razões genéticas ou ter sido moldado pelo ambiente em que o aluno vive. Raramente, os superdotados têm múltiplas habilidades. Portanto, uma boa pista para encontrá-los é reparar no desempenho e no interesse muito maiores por um determinado assunto.

O professor deve desconfiar de estudantes com vocabulário avançado, perfeccionistas, contestadores, sensíveis a temas mais abordados por adultos e que não gostem de rotina. O Ministério da Educação montou um formulário com 24 frases que ajudam a identificar estudantes assim (confira a lista no quadro "Como identificar a superdotação"). Se você reconhece um de seus alunos como possível superdotado, procure o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação na Secretaria de Educação de seu estado.

Os núcleos têm a obrigação de indicar uma psicopedagoga para avaliar se a criança ou o jovem têm mesmo uma alta habilidade - e encaminhá-lo ao programa oficial de estímulo, com atividades extraclasse e orientações para o professor e a família. Instituições não governamentais também apoiam professores e familiares que procuram ajuda para desenvolver talentos. Alguns exemplos são o Instituto Rogério Sternberg, no Rio de Janeiro, e o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade Federal do Paraná.

Trabalho requer estratégias diversificadas e apoio externo

A professora Lucyana de Araújo Domingues de Andrade tem três superdotadas entre seus 35 alunos da Escola Classe 106 Norte, em Brasília. Beatriz foi identificada com altas habilidades em artes na 1ª série. Laura Helena teve a superdotação em conhecimentos gerais reconhecida quando estava na 2ª. E, este ano, Lucyana percebeu que Daniele tem interesse e capacidade acima da média em todas as disciplinas. Como o Distrito Federal conta com salas de recursos disponíveis na rede pública, as meninas têm acesso duas vezes por semana a atividades de estímulo no contraturno, o que não significa que deem mais sossego à professora.

"São ótimas alunas e, por isso mesmo, me dão mais trabalho do que os colegas", diz. Segundo ela, Beatriz chama a atenção quando faz atividades artísticas e as outras duas perguntam o tempo todo, lembram de detalhes de conteúdo antigo e são muito rápidas na execução de trabalhos. "Terminam em poucos minutos exercícios que entretêm a turma por duas horas", diz. Para mantê-las instigadas, Lucyana chega a dar quatro atividades a mais.

Em Matemática, por exemplo, ela usa folhetos de supermercado para trabalhar as quatro operações. Quando as meninas terminam, pede que aprofundem as questões, pensem como ficaria a conta se houvesse uma promoção ou quais produtos um cliente teria de deixar de comprar se tivesse menos dinheiro do que o valor final. Em Português, todos leram a fábula A Cigarra e a Formiga, de La Fontaine. Em seguida, escreveram os possíveis diálogos dos personagens - e as meninas com altas habilidades foram além. "Perguntei se hoje a cigarra poderia ganhar dinheiro cantando. E elas fizeram uma história a mais."

Lucyana também promove a integração ao pedir que as alunas auxiliem os que têm menor nível de conhecimento. "Às vezes, por explicar com a mesma linguagem infantil, elas conseguem bons resultados ou, pelo menos, percebem que cada um tem uma maneira de aprender", diz. Fora tudo isso, a sala dispõe de um varal de livros, para ser lidos nos intervalos ou quando alguém acaba a atividade antes que os outros. "A maioria pega os exemplares mais ilustrados para folhear. Elas não: leem livros que seriam para crianças mais velhas", conta.

Os superdotados não são iguais e se dividem em vários perfis

Especialistas ressaltam que nem sempre esses alunos são os mais comportados (leia mais no quadro abaixo) e explicam que as altas habilidades são divididas em seis grandes blocos:

- Capacidade Intelectual Geral
Crianças e jovens assim têm grande rapidez no pensamento, compreensão e memória elevadas, alta capacidade de desenvolver o pensamento abstrato, muita curiosidade intelectual e um excepcional poder de observação.

- Aptidão Acadêmica Específica
Nesse caso, a diferença está em: concentração e motivação por uma ou mais disciplinas, capacidade de produção acadêmica, alta pontuação em testes e desempenho excepcional na escola.

- Pensamento Criativo
Aqui se destacam originalidade de pensamento, imaginação, capacidade de resolver problemas ou perceber tópicos de forma diferente e inovadora.

- Capacidade de Liderança
Alunos com sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa, capacidade de resolver situações sociais complexas, poder de persuasão e de influência no grupo.

- Talento Especial para Artes
Alto desempenho em artes plásticas, musicais, dramáticas, literárias ou cênicas, facilidade para expressar ideias visualmente, sensibilidade ao ritmo musical.

- Capacidade Psicomotora
A marca desses estudantes é o desempenho superior em esportes e atividades físicas, velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência, controle e coordenação motora fina e grossa.

Mau comportamento pode ser sinal

O histórico escolar de Louis Pasteur, Albert Einstein, Walt Disney e Isaac Newton costuma chocar quem espera um comportamento "exemplar". O francês responsável pelas primeiras vacinas era mau aluno, especialmente em Química. O alemão que elaborou a Teoria da Relatividade fugia das aulas de Matemática. O americano que criou um império do entretenimento foi reprovado em Arte. E, durante a infância, o cientista inglês que primeiro percebeu a gravidade teve de ser educado pela mãe porque foi expulso da escola. Hoje, ninguém duvida de que os quatro eram superdotados, o que ajuda a entender que nem sempre alunos assim são os mais interessados e bem comportados em sala de aula.

O estudante com altas habilidades costuma ter um interesse tão grande por uma das disciplinas que acaba negligenciando as demais. A facilidade de expressar-se, por exemplo, pode ser usada para desafiar o professor e os colegas. Mesmo os mais aplicados dificultam a aula ao monopolizar a atenção. Muitos não querem trabalhar em grupo por não entender o ritmo "mais lento" dos colegas. A descoberta das altas habilidades é o primeiro passo para melhorar esses comportamentos. Primeiro, porque muda o olhar do professor. E também porque o próprio jovem passa a aceitar melhor as diferenças.

Diagnóstico é complexo e depende da atenção do docente


INTERESSE ESPECÍFICO Antes disperso, hoje Guilherme usa seu dote nas artes para ilustrar explicações coletivas. Foto: Edi Vasconcelos
Mesmo nos casos em que não há a certeza de que o estudante tem altas habilidades, o estímulo do professor é bem-vindo. Foi o que pensou Sandra Nogueira quando percebeu o talento de Guilherme Oliveira de Souza, seu aluno da 7ª série da EE Odylo de Brito Ramos, em Teresina. Ela passava pelas fileiras quando notou um desenho muito bom no caderno. "Vi que ele tinha feito um em cada página. Era o conteúdo das aulas na frente e um desenho no verso."

Ela conversou com o garoto, tido como desinteressado pela maioria dos professores, e percebeu sua paixão por imagens. Nas semanas seguintes, apresentou materiais especiais, como pastel a óleo, bico de pena, nanquim e papel apropriado para desenho. "Ele aprendeu vários estilos", conta. Em História da Arte, Guilherme também se destaca. Quando Sandra pede um exemplo de pintura da fase que está sendo estudada, todos colam figuras recortadas - Guilherme reproduz. Em Ciências, ele ajudou a todos ao desenhar em uma parede uma grande flor decomposta, com todas as suas partes (veja foto acima).

Recentemente, quando o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades do Piauí esteve na escola e pediu aos educadores que ficassem atentos à possibilidade de alguns alunos terem altas habilidades, a professora indicou o garoto (que havia chegado até a 7ª série sem ser descoberto). "Agora, os colegas comentam que ele tem estado mais presente também nas outras disciplinas", afirma ela.

Denise Fleith, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (Unb), tem pós-doutorado em altas habilidades no Reino Unido e é formadora de novos especialistas no Brasil. Ela também defende a criação de salas de recurso e acredita que o professor da classe regular pode contribuir com o enriquecimento do currículo. "Ele pode e deve apresentar ao aluno caminhos para o desenvolvimento de seu potencial, desde materiais para pesquisa até contatos de estudiosos dos assuntos."

Como identificar a superdotação

Reserve alguns minutos para listar os nomes dos alunos que logo vêm à sua mente quando você lê as descrições abaixo. Utilize essa lista (preparada pelo MEC) como uma "associação livre" e de forma rápida. É provável que você encontre mais do que um estudante em cada item. Quem exibir consistentemente vários dos comportamentos tem fortes chances de apresentar altas habilidades.

1 Aprende fácil e rapidamente.

2 É original, imaginativo, criativo, não convencional.

3 Está sempre bem informado, inclusive em áreas não comuns.

4 Pensa de forma incomum para resolver problemas.

5 É persistente, independente, autodirecionado (faz coisa sem que seja mandado).

6 Persuasivo, é capaz de influenciar os outros.

7 Mostra senso comum e pode não tolerar tolices.

8 Inquisitivo e cético, está sempre curioso sobre o como e o porquê das coisas.

9 Adapta-se com bastante rapidez a novas situações e a novos ambientes.

10 É esperto ao fazer coisas com materiais comuns.

11 Tem muitas habilidades nas artes (música, dança, desenho etc.).

12 Entende a importância da natureza (tempo, Lua, Sol, estrelas, solo etc.).

13 Tem vocabulário excepcional, é verbalmente fluente.

14 Aprende facilmente novas línguas.

15 Trabalhador independente.

16 Tem bom julgamento, é lógico.

17 É flexível e aberto.

18 Versátil, tem múltiplos interesses, alguns deles acima da idade cronológica.

19 Mostra sacadas e percepções incomuns.

20 Demonstra alto nível de sensibilidade e empatia com os outros.

21 Apresenta excelente senso de humor.

22 Resiste à rotina e à repetição.

23 Expressa ideias e reações, frequentemente de forma argumentativa.

24 É sensível à verdade e à honra.

Reportagem sugerida por seis leitores: Edilene Neves da Silva Dourado, São Paulo, SP, Eusilene Lisboa Azevedo, Belém, PA, Leila Aparecida de Oliveira Barros Cardoso, Campo Grande, MS, Ricardo Mello, Guará, DF, Vanessa Correa dos Santos, São José dos Campos, SP, e Vanessa Moreno Marques, Araras, SP

Quer saber mais?

CONTATOS
EE Odylo de Brito Ramos, Av. Gibraltar, s/n, 64077-450, Teresina, PI, tel. (86) 4141-1146 begin_of_the_skype_highlighting (86) 4141-1146 end_of_the_skype_highlighting
Escola Classe 106 Norte, SQN 106 Norte, 70742-000, Brasília, DF,tel. (61) 3901-7520 begin_of_the_skype_highlighting (61) 3901-7520 end_of_the_skype_highlighting
Susana Graciela Pérez Barrera Pérez

BIBLIOGRAFIA
Educação Especial: em Direção à Educação Inclusiva, Claus Dieter Stobäus e Juan José Mouriño Mosquera, 274 págs., Edipucrs, tel. (51) 3320-3711 begin_of_the_skype_highlighting (51) 3320-3711 end_of_the_skype_highlighting, 24 reais

INTERNET
Texto Altas Habilidade/Superdotação: Encorajando Potenciais, de Angela M. R. Virgolim

Fonte: Revista Escola

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

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A PRAGA DOS FÓNICOS

Alguns anos atrás fiz uma leitura de um texto de José Pacheco que falava sobre o “método fónico” , dizendo que quando a escola deixar de ensinar a todos como se fossem um só, boa parte das causas do insucesso estarão erradicadas. Gostei muito e agora queria compartilha com vocês. Espero que gostem,chamou muito minha atenção.



Numa escola brasileira, vi uma primeira série repetir a ladainha: “ o Dadá comeu xuxu e o vôvô viu a uva”. Frases a roçar a imbecilidade desanimam o mais animado dos alunos. Filhas diletas do chamado “método fónicos”, condenam muitas crianças ao ódio por tudo o que seja livro. Como escapar à praga do analfabetismo, se as escolas iniciam as crianças na aventura de ler, forçando-as a um coro de melopéias sem sentido?

Desde há algum tempo, os prosélios do método “fônico” tentam influenciar uma opinião pública ansiosa por soluções mágicas. A argumentação é pobre e o registro é o do senso comum pedagógico. Para afirmar o seu extremismo, um “fónico” afirmou, num jornal, que “os países desenvolvidos já perceberam que o método fônico é mais eficiente do que todos os outros(...) Está provado cientificamente”. O articulista não informava quais eram as provas cientificas, mas rematava: “os defensores do método fónico ganharam visibilidade, após alguns países desenvolvidos terem revisto a ênfase dada no passado ao método global, usado por muitos construtivistas”.

Gostei do eufemismo “ênfase”... “No passado”, mas quando? A expressão “alguns países” aporta alguma ambigüidade- quantos países? Gostaria de conhecer o elenco desses países “desenvolvidos”, com a indicação das escolas praticantes da “linha construtivista”, bem como dos paíse considerados “não desenvolvidos” onde a dita “linha” tenha sido (efetivamente ! ) adotada. Por que, assim como há fiéis que assumem serem “não praticantes” das suas religiões, parece haver “construtivistas não-praticantes”, “fundamentalistas fónicos” e, sobretudo, muita confusão. Como dezenas de anos como professor e posso afirmar que o método fônico foi hegemônico e bem visível nos países ditos desenvolvidos e nos países ditos não desenvolvidos. E as conseqüências desse método, infelizmente, também...

Os fónicos dizem que o Brasil está remando contra a maré dos países desenvolvidos. Desenganem-se, porque a maré é a mesma. Não se trata de introduzir novos métodos, ou de ressuscitar métodos velhos. O que está em jogo é algo mais subtil.

Fui professor “especialista em alfabetização” ( estarão os leitores a cogitar: como pode um professor do fundamental ser especialista? Se muitas escolas dispõem de especialistas em artes, ou na educação de crianças “especiais”, muito mais se justifica a existência de um especialista num domínio tão exigente como o da alfabetização e letramento. Por que razão se insiste no disparate de considerar que o professor generalista é um especialista em todas as áreas do currículo?)

Não estou fazendo o apelo a guetos disciplinares das séries iniciais. Estou apelando a que se contemple o ritmo de cada criança, o estilo de inteligência de cada criança, a sua cultura de origem, o repertório lingüístico de cada criança...

Aquilo que está em causa não é a adoção do método A, ou do método B – o que está em causa é a necessidade de as escolas reconfigurarem as suas práticas para atenderem à diversidade. É urgente reconfigurar o espaço e o tempo escolar à medida de cada criança, para que não se imponha a todas e a cada uma o mesmo modo de aprender.

Quando os professores deixarem de ensinar a todos como se fossem um só, quase todas as causas de insucesso estarão erradicantes. Com fônico, ou sem fónico....



José Pacheco

Educador e escritor, ex-diretor da Escola da Ponte, em

Vila das Aves (Portugal)


Rosa Lopes, bjs!!!!!!!!!