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Profissionais dedicadas e apaixonadas pelo que fazemos. Rosa:Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Amapá com especialização em Educação Especial e Inclusão Socio Educacionalpela Faculdade Santa Fé (MA) Rejane: Professora,Pedagoga pela Universidade Federal do Amapá(AP). Psicopedagoga clinica e Institucional-faculdade Santa Fé (MA)Especialização na educação de alunos com deficiência visual IBC (RJ) em Educação Especial e Inclusão social faculdade Santa Fé (MA). Estamos a disposição para consultoria,palestras, cursos e oficinas com foco em Educação Especial.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Inclusão na Prática e a Prática da Inclusão


A cada etapa de nossas vidas precisamos refletir sobre nossas ações e atitude. E encontrei este texto muito oportuno para que nesse início de semestre possamos refletir sobre nossos aprendizados. “De nada adianta o discurso competente se sua prática é impermeável a mudanças” (Edna Castro). Espero que gostem bjkas: Rejane santos


A Inclusão na Prática e a Prática da Inclusão

Muitos poderão perguntar, de que inclusão estamos falando? Respondo, estamos falando da riqueza da diversidade, sendo parte da natureza humana.

Uma sociedade democrática é uma sociedade para todos; uma escola democrática é uma escola para todos. Inclusão é, antes de tudo, uma questão de ética, de mudança de valores internos para serem resignificados na prática.

A construção da escola inclusiva é um projeto coletivo, que passa por uma série de reformulações como um todo, e de todos os seus envolvidos. Nos remete a mudança, tão temida, porém desejada.

É preciso pensarmos que não existe uma formação para a inclusão, pois não há como preparar alguém para a diversidade, mas, de formação na inclusão. Uma formação na inclusão perpassa pela mudança do olhar que temos sobre o ser humano, abrindo-nos as possibilidades de compreendermos suas singularidades, necessidades, contexto, história, de que tipo de apoio é necessário, etc. E uma ação leva a outra, e ai nos perguntamos: Como fazer, com quem fazer, aonde?

A primeira resposta deve ficar cada vez mais clara, não é possível mais o professor trabalhar sozinho, ou ele aprende a trabalhar em grupo, em equipe, em redes ou não haverá trabalho na escola.

A rede de apoio, essencial para o êxito da escola inclusiva, não se confunde com os encaminhamentos clínicos qualquer que seja a especialidade, embora os inclua; é uma rede dinâmica, construída a partir das necessidades do cotidiano escolar, e que envolve várias instâncias sociais inclusivas. Falamos de saúde, educação e espaços culturais, desportivos caminhando juntos.

Nesse sentido, pensamos que, de antemão, as reformas educacionais e todas as interrogações sobre o papel da escola, como um dos espaços sociais, bem como todos os envolvidos, exige que repensemos a prática pedagógica pautada na Ética, na Justiça e nos Direitos Humanos.

Baseado-se neste tripé caminhamos, em busca de uma nova fase de humanização e de socialização, que supere os pressupostos hegemônicos do liberalismo, promovendo a interatividade, a superação de barreiras arquitetônicas, atitudinais, psicológicas, espaciais, temporais, culturais e que possam permitir acessibilidade a todos.

Outros poderiam perguntar, e de que prática estamos falando? Estamos falamos da prática da reflexão, do pensar sobre o que está ocorrendo em nosso cotidiano, em nossa sala de aula, em nosso exercício profissional, considerando as condições em que nosso trabalho se desenvolve, em que tomada de decisões vamos empreender.

Um profissional que tematiza a prática está aberto para a discussão, não procura resultados, mas busca soluções, pesquise, compartilha suas dúvidas, questionamentos e oferece auxílio para a construção de propostas conjuntas que façam a diferença em seu dia-a-dia.

Só assim teremos uma base para uma visão mais global do que seja uma educação democrática, entendendo “democracia”, como o regime da soberania popular com pleno respeito aos direitos humanos.

Concluindo, que cada cidadão não se limite apenas a vivenciar os seus próprios problemas, mas que seja capaz de acrescentar à sua cidadania uma dimensão social e política, pela qual a sociedade venha gradativamente a se organizar no sentido de exercer o legítimo controle público sobre o mercado, sobre os meios de comunicação, e sobre os poderes constituídos.

Marina da Silveira Rodrigues Almeida

Consultora em Educação Inclusiva

Psicóloga e Pedagoga especialista

Instituto Inclusão Brasil

inclusao.brasil@iron.com.br


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