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A dislexia é certamente um obstáculo difícil, mas não barreira intransponível. Em primeiro lugar, o importante é que o obstáculo deve ser reconhecido.Se os pais e professores compreenderem exatamente quais são as dificuldades que uma criança com dislexia apresenta, eles poderão ser muito úteis, não somente mostrando simpatia e encorajamento, mas principalmente buscando uma didática mais adequada.
A criança com dislexia difere das outras de mesma idade de várias maneiras. Estas diferenças não são evidentes em todas as crianças com dislexia e elas ocorrem em diversas combinações,o nível das dificuldades também varia muito. Esse transtorno de aprendizagem é o de maior incidência em sala de aula e atinge mais meninos do que meninas, na proporção de 3 garotos para cada garota. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 8% da população mundial são disléxicas. O número sobe para 15% em pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Dislexia. Ai vai algumas sinais de dislexia em crianças em idade:
8 anos e meio ou menos
- Ainda tem dificuldade de leitura
- Ainda tem dificuldade para soletrar
- Atividades não relacionadas com leitura e soletração é esperto e inteligente
- Inverte os números, por exemplo, 15 por 51 ou 2 por 5
- Escreve "b" ao invés de "d"
- Necessita usar blocos ou dedos ou anotações para fazer cálculos
- Tem alguma dificuldade incomum em lembrar a tabuada
- Demora a responder
- Confunde a esquerda com a direita
- É desajeitado (algumas crianças com dislexia são, mas não todas).
- Tem dificuldade em pegar ou chutar bola
- Tem dificuldade em atar os sapatos, fazer nó numa gravata, vestir ou trocar de roupa
8 1/2 a 12 anos:
- Ainda comete erros negligentes na leitura
- Ainda comete erros esquisitos na soletração
- Omite algumas letras nas palavras
- Não tem bom senso de direção , confundindo às vezes esquerda com direita
- Às vezes confunde "b" com "d"
- Ainda acha a tabuada difícil
- Ainda utiliza os dedos das mãos, dos pés e sinais especiais no papel para fazer cálculos
- A compreensão de leitura é mais lenta do que esperada na idade dele
- Leva mais tempo do que a média para fazer trabalhos escritos na escola ou em casa
- Lê muito por prazer
- O tempo que leva para fazer as quatro operações aritméticas parece ser mais lento do que o esperado para sua idade
- Demonstra insegurança e baixa apreciação sobre si mesmo
12 anos ou acima:
- Há ainda erros na leitura
- Quando faz soletração, nota-se ainda algumas incorreções
- As instruções, os números de telefone, etc... tem às vezes de ser repetidos
- Se atrapalhar pronunciando palavras longas (fraca experiência com palavras como: preliminarmente, filosoficamente, paralelepípedo)
- Confunde-se, às vezes, com lugares, horários e datas
- Muita verificação tem de ser feita antes de poder copiar corretamente
- Ainda tem dificuldade com as tabuadas mais difíceis
- Na forma tradicional de recitar as tabuadas, se perde e pula alguns números, esquecendo em que ponto esta
- Diga-lhe quatro números, por exemplo, 4 - 9 - 5 - 8, pronunciados em intervalos de um segundo, e, peça-lhe para dizer em ordem inversa.
- Ainda volta aos hábitos da idade anterior quando se cansa
- Tem dificuldades em planejar e fazer redações
- Todas as Idades:
- Há alguém mais na família com o mesmo problema
- Você tem a impressão que existem anomalias e inconsistências no desempenho dele; que é esperto e inteligente em alguns aspectos, mas parece ter um bloqueio parcial ou total em outros, difícil de explicar
Dicas que podem ajudar:
- Não o chame simplesmente de preguiçoso ou de desleixado.
- Não faca comparações com outros membros da família ou com colegas de classe.
- Não exerça pressão sobre ele a ponto de amedrontá-lo com a perspectiva de não passar de ano ou de deixar você desapontado
- Não exija que ele leia em voz alta perante seus colegas (sem seu consentimento) .
- Não espere que aprenda a soletrar uma palavra após escrevê-la repetidas vezes, com a finalidade de lembrá-la. Certamente não se lembrara.
- Não fique surpreso se facilmente se cansar ou desanimar.
- Não se surpreenda se a caligrafia for irregular ou feia. Boa caligrafia e muito difícil.
- Não se surpreenda se o desempenho for incongruente; se em algumas ocasiões se sair bem e em outras não.
- Não diga somente "tente esforçar-se", incentive nas coisas que gosta e faz bem feito.
- Leia em voz alta.
- Manifeste sua apreciação pelo esforço, como por exemplo, elogiando por tentar escrever uma estória. Mesmo que ela contenha muitos erros, diga que as maiorias das palavras estavam certas.
- Estimule a olhar as palavras detalhadamente, poucas letras de cada vez.
- Fale francamente sobre dificuldades dele.
- Ajude a reconhecer que há muitas coisas que pode fazer bem.
- Motive a ir devagar, dando tempo ao tempo.
- Importante
A dislexia não tem cura, mas tem como ser tratada e acompanhada. Se isso não for realizado desde cedo, os prejuízos dessas dificuldades poderão refletir também na vida profissional quando essas crianças se tornarem adultas.
No entanto, o fato de não haver cura para a dislexia não é motivo para desistir do processo de aprendizagem da linguagem escrita. As crianças disléxicas devem ter o amparo escolar além de um reforço extra-escolar para acompanhá-las
O tratamento deve ser multiprofissional, ou seja, com a assistência de um médico neurologista, fonoaudiólogo, psicopedagogo e psicólogo. Os professores têm um papel fundamental na vida dessas crianças. Eles devem ter a consciência que é na escola que o aluno desenvolve seu aprendizado e vivencia experiências
Família
Se seu filho freqüenta uma escola, fale com o diretor, afim de que haja perfeito entendimento entre vocês, e para que você possa estar certo de que os professores de seu filho estão conscientes das dificuldades que ele enfrenta e bem informados sobre o assunto.
Em muitas vezes, os pais acreditam que o rendimento escolar do filho está ruim devido a outros problemas, talvez preguiça ou mesmo má vontade; o filho é tachado de “burrinho” pelos alunos da classe e criticado pelos pais em virtude do baixo aproveitamento na escola, sendo que ele sofre de um problema real e os pais acabam não se dando conta disso.
Se você tiver interesse em escolas especializadas em dislexia ou profissionais que possam ser consultados sobre problemas especiais de crianças com dislexia, ABD -Associação Brasileira de Dislexia poderá colocá-lo em contato com os mesmos.
Provas
Se ele se submeter a provas escritas, um atestado sobre as suas dificuldades poderá ser reme tido para o conselho examinador, através do diretor da escola. Isto é aceitável somente pelo psicólogo escolar e somente depois de feita uma avaliação detalhada
Fique por dentro: Garantido por lei - De acordo com a Constituição Federal, o disléxico tem direito de receber ajuda nas leituras e de não fazer nada por escrito. As escolas e universidades são autorizadas legalmente a avaliar esses alunos apenas oralmente.
Queridos amigos este texto não é uma receita, são alguns perfis que geralmente passar a existir em algumas crianças , não significa que toda pessoa dislexia apresenta todos esses diagnóstico. Lembre-se que somos seres plurais cada um com suas características necessidades. Bejokas Rejane Santos
Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br - http://guiadobebe.uol.com.
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