Este espaço é destinado a todas as pessoas interessadas em divulgar trocar experiências sobre educação, psicopedagogia e inclusão, para que juntos possamos romper as barreiras da exclusão e desigualdade humana. Sabendo que somos iguais com toda nossa diversidade.

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" (Paulo Freire)
















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Profissionais dedicadas e apaixonadas pelo que fazemos. Rosa:Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Amapá com especialização em Educação Especial e Inclusão Socio Educacionalpela Faculdade Santa Fé (MA) Rejane: Professora,Pedagoga pela Universidade Federal do Amapá(AP). Psicopedagoga clinica e Institucional-faculdade Santa Fé (MA)Especialização na educação de alunos com deficiência visual IBC (RJ) em Educação Especial e Inclusão social faculdade Santa Fé (MA). Estamos a disposição para consultoria,palestras, cursos e oficinas com foco em Educação Especial.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

RELATÓRIO MUNDIAL SOBRE A DEFICIÊNCIA



A deficiência não precisa ser um obstáculo para o sucesso. Durante praticamente toda a minha vida adulta sofri da doença do neurônio motor. Mesmo assim, isso não me impediu de ter uma destacada carreira como astrofísico e uma vida familiar feliz.

Ao ler o Relatório Mundial sobre a deficiência, encontro muitos aspectos relevantes para a minha própria experiência. Pude ter acesso a assistência medica de primeira classe. Tenho o apoio de uma equipe de assistentes pessoais que me possibilita viver e trabalhar com conforto e dignidade. A minha casa e o meu lugar de trabalho foram tornados acessíveis para mim. Especialistas em informática puseram a minha disposição um sistema de comunicação de assistência e um sintetizador de voz que me permitem desenvolver palestras e trabalhos, e me comunicar com diferentes públicos.

Mas sei que sou muito sortudo, em muitos aspectos. Meu sucesso em física teórica me assegura apoio para viver uma vida que vale a pena. E claro que a maioria das pessoas com deficiências no mundo tem extrema dificuldade ate mesmo para sobreviver a cada dia, quanto mais para ter uma vida produtiva e de realização pessoal.

Este Relatório Mundial sobre a deficiência e muito bem-vindo. Ele representa uma contribuição muito importante para a nossa compreensão sobre a deficiência e o seu impacto sobre os indivíduos e a sociedade. Ele destaca as diversas barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência: atitudinais, físicas, e financeiras. Esta ao nosso alcance ir de encontro a estas barreiras.

De fato, temos a obrigação moral de remover as barreiras a participação e de investir recursos financeiros e conhecimento suficientes para liberar o vasto potencial das pessoas com deficiência. Os governantes de todo o mundo não podem mais negligenciar as centenas de milhões de pessoas com deficiência cujo acesso a saúde, reabilitação, suporte, educação e emprego tem sido negado, e que nunca tiveram a oportunidade de brilhar.

O relatório faz recomendações para iniciativas nos níveis local, nacional e internacional. Assim, será uma ferramenta valiosa para os responsáveis pela elaboração de politicas publicas pesquisadores, profissionais da medicina, defensores e voluntários envolvidos com a questão da deficiência. E minha esperança que, a começar pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e agora com a publicação do Relatório Mundial sobre a Deficiência, este século marque uma reviravolta na inclusão de pessoas com deficiência na vida da sociedade.

Professor Stephen W Hawking





Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência dentre os quais cerca de 200 milhões experimentam dificuldades funcionais consideráveis. Nos próximos anos, a deficiência será uma preocupação ainda maior porque sua incidência tem aumentado.
Isto se deve ao envelhecimento das populações e ao risco maior de deficiência na população de mais idade, bem como ao aumento global de doenças crônicas tais como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e distúrbios mentais.

Em todo o mundo, as pessoas com deficiência apresentam piores perspectivas de saúde, níveis. Mais baixos de escolaridade, participação econômica menor, e taxas de pobreza mais elevadas em comparação as pessoas sem deficiência. Em parte, isto se deve ao fato das pessoas com deficiência enfrentarem barreiras no acesso a serviços que muitos de nos consideram garantidos ha muito, como saúde, educação, emprego, transporte, e informação. Tais dificuldades são exacerbadas nas comunidades mais pobres.

Para atingir as perspectivas melhores e mais duradouras do desenvolvimento que integram o núcleo das Metas de Desenvolvimento do Milênio de 2015 e ir além, devemos capacitar às pessoas que vivem com deficiência e retirar as barreiras que as impedem de participar na comunidade, de ter acesso a uma educação de qualidade, de encontrar um trabalho decente, e de ter suas vozes ouvidas.

Como resultado, a Organização Mundial da Saúde e o Grupo Banco Mundial produziram em conjunto este Relatório Mundial sobre a deficiência para proporcionar evidencias a favor de politicas e programas inovadores capazes de melhorar a vida das pessoas com deficiência, e facilitar a implementação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que entrou em vigor a partir de Maio de 2008. Este importante tratado internacional reforçou a nossa compreensão da deficiência como uma prioridade de direitos humanos e de desenvolvimento.

O Relatório Mundial sobre a deficiência sugere ações para todas as partes interessadas – incluindo governos, organizações da sociedade civil, e organizações de pessoas com deficiência – para criar ambientes facilitadores, desenvolver serviços de suporte e reabilitação, garantir uma adequada proteção social, criar politicas e programas de inclusão, e fazer cumprir as normas e a legislação, tanto existentes como novas, para o beneficio das pessoas com deficiência e da comunidade como um todo. As pessoas com deficiência devem estar no centro de tais esforços.

A visão que nos move e a de um mundo de inclusão, no qual todos sejamos capazes de viver uma vida de saúde, conforto, e dignidade. Convidamos você a utilizar as evidencias contidas neste relatório de forma a contribuir para que esta visão se torne realidade.

Dra. Margaret Chan
Diretora General
Organização Mundial da Saúde

Sr. Robert B. Zoellick
Presidente
Grupo Banco Mundial


V CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL



O V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE) é uma proposta conjunta da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial – ABPEE, e do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial – PPGEES da Universidade Federal de São Carlos- UFSCar, que consideram que o evento é uma ação importante para estimular a produção científica nessa área, divulgar o conhecimento que vem sendo produzido, promover o intercâmbio entre pesquisadores e profissionais, e atender a demanda emergente por novas práticas decorrente da diretriz política educacional de inclusão escolar adotada pelo país.



RESUMO DO ARTIGO PARA O CONGRESSO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Esse e o resumo do nosso artigo para o congresso de educação especial que iremos apresentar em novembro em São Paulo, espero que que colabore com muitas pessoas com ou sem deficiência, logo após o término do congresso iremos postá-lo na íntegra.



A INCLUSÂO DA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL NO CONTEXTO ESCOLAR.

Autora: Maria Rosa da Luz Lopes da Conceição
Co-autora: Rejane Pereira dos Santos


Eixo temático: Práticas de inclusão escolar
                                            Categoria do trabalho: Pôster



RESUMO
O acesso e permanência das crianças com paralisia cerebral nas escolas regulares de ensino é cada vez mais comum, porém a qualidade dessa inserção que muitos momentos não oferecem oportunidade de condições no processo de ensino aprendizagem, ficando esse alunado as margens da escola e do convívio social. O objetivo deste trabalho é analisar o processo de inclusão das crianças com paralisia cerebral no contexto escolar, através da definição dessa deficiência no intuito de colaborar nas oportunidades do ensino e aprendizagem e socialização, identificando e verificando as barreiras e as influencias das interações com o meio. O referencial teórico para embasamento deste trabalho a proposta de educação inclusiva na tentativa de melhorar a participação desses alunos. Na metodologia utilizou-se pesquisa bibliográfica. Os aspectos pesquisados referem-se às questões diretamente ligadas ao processo inclusivo da criança com paralisia cerebral. A pesquisa atende aspectos qualitativos, enfatizando a dialeticidade na teoria e metodologia. Conclui-se com esta pesquisa que o sistema de ensino necessita cria estratégias e ações que garantam uma inclusão em sua plenitude, construir novos caminhos em cima de valores e conceitos ultrapassados.


Palavra-chave: paralisia cerebral, inclusão, escola.