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Profissionais dedicadas e apaixonadas pelo que fazemos. Rosa:Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Amapá com especialização em Educação Especial e Inclusão Socio Educacionalpela Faculdade Santa Fé (MA) Rejane: Professora,Pedagoga pela Universidade Federal do Amapá(AP). Psicopedagoga clinica e Institucional-faculdade Santa Fé (MA)Especialização na educação de alunos com deficiência visual IBC (RJ) em Educação Especial e Inclusão social faculdade Santa Fé (MA). Estamos a disposição para consultoria,palestras, cursos e oficinas com foco em Educação Especial.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

FALAR SOZINHO: AMIGO INVISÍVEL OU IMAGINÁRIO, COMO ISSO É COMPREENDIDO NAS PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN



É comum os pais surpreenderem seus filhos com síndrome de Down em solilóquio (fala de alguém consigo mesmo) e muitos o chamam "amigo invisível" ou "imaginário" com o qual a criança passa o tempo a brincar e a conversar, contando-lhe todos os seus problemas. Mas isso é frequentemente comum em todas as crianças.
Muitos pais e cuidadores refletem uma preocupação exagerada quando surpreendem as crianças conversando sozinhas, logo associam que isso está associada à síndrome de Down e ou problemas psicológicos. Sabemos estatisticamente que 81% das pessoas com síndrome de Down manterão solilóquios, dentro de uma faixa etária de 11 a 83 anos sendo algo que fará parte de sua constituição e nem por isso é um fator patogênico.
Muitos pais acham que somente o filho único tem o "amigo invisível" ou imaginário", mas isso é um mito. As crianças, quando estão brincando sozinhas, gostam de imaginar que tem um amigo invisível, e para isso falam com ele, riem e até chegam a ficar zangadas e ficarem dias "de mal".
Mas, na primeira infância não há motivos para estas inquietações, pois as crianças com síndrome de Down ou não precisam imaginar e criar o seu mundo de fantasia e o mundo da criança é recheado de fadas, duendes e outras imaginações fantásticas, e é isso que lhe dá felicidade e prazer em crescer.
Se perceberem que uma criança fala com alguém invisível ou com o coelhinho de pelúcia que ganhou na Páscoa, escutem a conversa, e aprendam a estimar essas personagens do "faz de conta" dos seus filhos.
Dos dois anos aos quatro de idade as crianças vivem uma das fases da vida que se apresenta cheia de encantos. Todos os dias nos surpreendem com novas conquistas, novas proezas. E é também a idade da entrada nas nossas casas dos amigos imaginários.
Muitos pais já devem ter sido confrontados com a obrigação de mudar de cadeira à mesa, porque naquele lugar vai se sentar o amiguinho Zezinho, um amiguinho imaginário do filho ou filha. Outros pais se depararam com uma criança que interage animadamente com um objeto como, por exemplo, o travesseiro que usaram quando eram bebês, ou mesmo uma fralda, um cobertor da sua vida de berço, ou qualquer outra coisa. São as brincadeiras de “faz de conta”. Elas também ajudam a antecipar os acontecimentos, por exemplo brincar de dormir, para conseguirem dormir bem, brincarem de papai e mamãe, para depois elaborarem a vida familiar, a sexualidade e assim por diante.
Os amigos imaginários podem surgir de dois modos: amigos invisíveis (que ninguém pode ver) e, objetos personificados (com os quais a criança interage como se fossem humanos). Um amigo imaginário pode ser qualquer coisa, e até não ser nada de concreto - simplesmente estar ali, para a criança e os personificados são aqueles que geralmente falamos que são os “anjinhos”, protetores da criança. Não importa aqui as explicações místicas, religiosas ou metafísicas para estas relações infantis, manteremos o foco é no respeito e na maneira com que esta criança se relaciona e interage com o amigo imaginário e o que está conversando com ele: são aspectos saudáveis ou são aspectos que estão adoecendo a criança? está afastando-a da realidade? está colocando-a em risco?, etc. Estes dados que precisam ser observados e considerados pelos pais para depois tomarem alguma atitude, se for necessário.
Existem crianças que brincam com personagens que só existem na sua cabeça. O "fazer de conta" permite à criança sentir-se como dona da situação, pois ela é que dá ordens ao amigo invisível, ser por uma vez o responsável, ou chefe: ela pode ensinar, falar, mandar nos seus amigos imaginários de uma maneira impensável, em relação aos seus amigos de carne e osso, ou aos membros da sua família.
Apesar de alguns pais ficarem algumas vezes perplexos perante tal fato, isto pode ser um modo positivo e criativo que a criança arranjou para lidar com o seu mundo de sonho e fantasia, podendo estar sozinha ou não. Na maioria dos casos, trata-se de um recurso valioso para a criança e importante para o seu desenvolvimento, quando surge de modo natural, servindo como fator compensatório.
Os pais e os cuidadores precisam compreender que as crianças com síndrome de Down, tiram uma vantagem deste momento. Há um desempenho importante no papel do desenvolvimento cognitivo e as ajudam a coordenar suas ações, pensamentos; parece ser um importante instrumento para adquirir novas habilidades e alcançar níveis superiores de pensamentos.
Um amigo imaginário tem muitas vantagens. É alguém que está sempre disponível para brincar, que gosta de todas as idéias da criança, que coopera e que nunca lhe tira os brinquedos. Por outro lado, estes amigos também são freqüentemente usados para a criança se livrar de sentimentos negativos, e lidar com eles, ou para atirar as culpas de algum erro para cima deles.
Mas porque é que as crianças arranjam este tipo de amigos?
As crianças começam a brincar de "era uma vez" ou "faz de conta" desde muito cedo, por volta dos dois anos. E fazem-no repetidamente, imitando frases e atitudes dos adultos. Inicia-se assim um ritual. De certa maneira, nesse novo contexto, no qual surge o amigo imaginário, a criança controla os acontecimentos, sentindo-se importante e especial, sensação esta que pode não encontrar na sua vida familiar, ou na escolar, ou social.
Este tipo de "amigo invisível", ou "imaginário" ajuda as crianças a lidarem com as ansiedades normais do seu crescimento. Pode ser uma grande ajuda, desde que não se ultrapassem certos limites.
Há vários fatores que podem influenciar o aparecimento destes "amigos imaginários". Eles podem aparecer quando a criança passa por momentos de estresse ou de ansiedade, como por exemplo, quando um amigo muda de escola, falecimento de um ente da família, separação dos pais, ou vai morar em outra cidade, e então a criança pode substituí-lo por um amigo imaginário.
Numa situação aonde a criança sinta saudade de um ser querido, poderá substituí-lo, durante algum tempo, por um amigo imaginário, que contribuirá para que a angústia da separação não seja tão brusca e traumática, deixando que o tempo faça o resto.
Os "amigos invisíveis", ou "imaginários" também ajudam a criança a lidar com a solidão. O "amigo", ou um objeto de conforto, ajuda à criança a fazer face quando sente os medos infantis, que são as situações que mais angustiam a criança, como o escuro, a solidão, o abandono. Nessas situações, este amigo lhe faz companhia, preenchendo um pouco o vazio que se instala na vida infantil, reduzindo a ansiedade. Assim, pode fazer com que não perca o controle, uma vez que vai conversando com o amigo e ouvindo a sua própria voz, a qual, entre outras coisas, o acalma. Estes amigos servem, ainda, para a descarga das emoções contidas, que as crianças não conseguem canalizar adequadamente.
No caso das crianças com síndrome de Down, pouco a pouco o solilóquio se vai interiorizando pela idade da criança e transformando-se em pensamentos a nível superior. A experiência nos indica que jovens e adultos com síndrome de Down, mantém solilóquios quando estão se sentindo muito sozinhos e quando atravessam situações novas e dificuldades que não se sentem capazes de resolver. Como são mais sensíveis ao contexto social e muitas vezes apresentam dificuldades em sua expressão de linguagem oral inteligível, encontram um jeito de conversarem sozinhos para expressarem suas frustrações, medos, tristezas e sentimentos que via de regra não conseguem expressar e conversar com as demais pessoas em seu cotidiano. Outro fator associado está ligado aos processos de pensar e falar entre o que é privado e o que é público. Em alguma medida, as crianças e jovens com síndrome de Down tentam elaborar estas dimensões ao conversarem sozinhas. Mas é de grande ajuda quando estas situações possam ser compreendidas e mediadas pelos pais, irmãos, cuidadores ajudando-os a elaborarem suas dificuldades de comunicação acolhendo-os em sua dimensão subjetiva.
Para as crianças, jovens, adultos e idosos com síndrome de Down, falar sozinho pode ser um único entretenimento que dispõem quando estão sozinhos durante longos períodos. Portanto, isso é um fato para que sempre possamos incentivá-los a buscarem convívio social com outras pessoas, atividades variadas e encontrar objetivos prazerosos para suas vidas.

Orientação aos Pais:
1. Os pais inicialmente não devem dar muita importância a este acontecimento. Se ele persistir até à pré-adolescência então, nesse caso, é interessante consultar um profissional de saúde.
2. Os pais devem saber que ter "amigos imaginários" é algo perfeitamente comum entre crianças de 3 aos 6 anos de idade.
3. Os pais devem saber que esta é uma demonstração das capacidades da criança para explorar e expandir a sua imaginação e criatividade.
4. Os pais devem saber que, muitas vezes, estes amigos são usados para lidar com sentimentos como a raiva ou a inveja.
5. Os pais devem saber que as crianças podem usar estes amigos para praticarem o que é ser e ter um amigo.
6. Os pais devem saber que uma das grandes vantagens destes amigos imaginários é que, se os pais ouvirem as conversas das crianças com eles poderão ser capazes de descobrir alguns dos medos das crianças e alguns conflitos.
7. Os pais devem saber que quando a criança pratica o solilóquio e ficar mais exacerbada devem estar atentos e falar com a criança, acalmando-a.
8. Os pais devem saber que não vale a pena lutarem contra isto, pois que, não ajuda e pode fazer com que a criança se isole e se sinta diferente, o que não é benéfico.
9. Comprem brinquedos e materiais versáteis, que possam ser usados de maneiras variadas. Proporcione-lhes material para desenvolverem as suas fantasias. Quando estão brincando de fazer comidinha ou de ser o dono de um mercadinho, precisam ter sacolas e algumas caixas de comida vazias.
10. Forneça-lhes fita adesiva em quantidade. É indispensável para construir casas com cartões e caixas.
11. Encoraje-os a brincar com massinha, argila e areia. Estes materiais maleáveis têm um efeito calmante. As crianças podem usá-los todos os dias, de modo diferente, para criarem e controlarem as suas brincadeiras de "faz de conta".
12. Não controle as brincadeiras, deixe que sejam crianças. Não insista em intervir nas brincadeiras das construções infantis.
13. Não comprem muitos brinquedos. Comprem-nos com a presença da criança sem impor-lhe o brinquedo. Quando as crianças têm de procurar objetos para as suas brincadeiras, a imaginação voa. Comprem brinquedos em épocas certas, isto é aniversário, dia da criança e festas de fim de ano. O abuso na compra gera consumismo e o valor educativo do brinquedo perde o efeito.
14. Ensinar a criança a preservar o brinquedo e a tê-los em ordem, arranjando-lhe um local e recipiente apropriado para guarda.
15. Os pais devem saber que a ajuda de um Psicólogo deve ocorrer quando a criança apenas quer estar sozinhas com seu amigo imaginário, evitando o mínimo contato com os outros; suas conversas com o amigo imaginário são em tom negativo denotando baixa auto-estima, tristeza em destaque para jovens e adultos com síndrome de Down e usualmente as situações do cotidiano são envoltas de conflitos e resistências.

Bibliografia:
Associação Psiquiátrica Americana. Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM-III-R). São Paulo: Ed. Manole, 1.989.

Associação Psiquiátrica Americana, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. (DSM-IV). Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

Arendt, H.. A condição humana. (R. Raposo, Trad.). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

Assumpção Jr. & Sprovieri, M. H. Deficiência Mental, Família e Sexualidade. São Paulo: Mennon Edições Científicas Ltda, 1993.

Montobbio, E. El viaje del señor Down al mundo de los adultos. Masson y Fundación Catalana Síndrome de Down, Barcelona 1995 ISBN: 84-458-0347-6 ALBA, A., MORENO, F. Discapacidad y mercado de trabajo Gente Interactiva, S.L. Caja Madrid, Obra Social, Madrid 2004. ISBN: 84-609-0079-7 http://www.down21.org/revista/2004/Noviembre/Libros.htm

Fonte: Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Consultora em Educação Inclusiva
Psicóloga e Pedagoga Especialista
Instituto Inclusão Brasil
inclusao.brasil@iron.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Inclusão na Prática e a Prática da Inclusão


A cada etapa de nossas vidas precisamos refletir sobre nossas ações e atitude. E encontrei este texto muito oportuno para que nesse início de semestre possamos refletir sobre nossos aprendizados. “De nada adianta o discurso competente se sua prática é impermeável a mudanças” (Edna Castro). Espero que gostem bjkas: Rejane santos


A Inclusão na Prática e a Prática da Inclusão

Muitos poderão perguntar, de que inclusão estamos falando? Respondo, estamos falando da riqueza da diversidade, sendo parte da natureza humana.

Uma sociedade democrática é uma sociedade para todos; uma escola democrática é uma escola para todos. Inclusão é, antes de tudo, uma questão de ética, de mudança de valores internos para serem resignificados na prática.

A construção da escola inclusiva é um projeto coletivo, que passa por uma série de reformulações como um todo, e de todos os seus envolvidos. Nos remete a mudança, tão temida, porém desejada.

É preciso pensarmos que não existe uma formação para a inclusão, pois não há como preparar alguém para a diversidade, mas, de formação na inclusão. Uma formação na inclusão perpassa pela mudança do olhar que temos sobre o ser humano, abrindo-nos as possibilidades de compreendermos suas singularidades, necessidades, contexto, história, de que tipo de apoio é necessário, etc. E uma ação leva a outra, e ai nos perguntamos: Como fazer, com quem fazer, aonde?

A primeira resposta deve ficar cada vez mais clara, não é possível mais o professor trabalhar sozinho, ou ele aprende a trabalhar em grupo, em equipe, em redes ou não haverá trabalho na escola.

A rede de apoio, essencial para o êxito da escola inclusiva, não se confunde com os encaminhamentos clínicos qualquer que seja a especialidade, embora os inclua; é uma rede dinâmica, construída a partir das necessidades do cotidiano escolar, e que envolve várias instâncias sociais inclusivas. Falamos de saúde, educação e espaços culturais, desportivos caminhando juntos.

Nesse sentido, pensamos que, de antemão, as reformas educacionais e todas as interrogações sobre o papel da escola, como um dos espaços sociais, bem como todos os envolvidos, exige que repensemos a prática pedagógica pautada na Ética, na Justiça e nos Direitos Humanos.

Baseado-se neste tripé caminhamos, em busca de uma nova fase de humanização e de socialização, que supere os pressupostos hegemônicos do liberalismo, promovendo a interatividade, a superação de barreiras arquitetônicas, atitudinais, psicológicas, espaciais, temporais, culturais e que possam permitir acessibilidade a todos.

Outros poderiam perguntar, e de que prática estamos falando? Estamos falamos da prática da reflexão, do pensar sobre o que está ocorrendo em nosso cotidiano, em nossa sala de aula, em nosso exercício profissional, considerando as condições em que nosso trabalho se desenvolve, em que tomada de decisões vamos empreender.

Um profissional que tematiza a prática está aberto para a discussão, não procura resultados, mas busca soluções, pesquise, compartilha suas dúvidas, questionamentos e oferece auxílio para a construção de propostas conjuntas que façam a diferença em seu dia-a-dia.

Só assim teremos uma base para uma visão mais global do que seja uma educação democrática, entendendo “democracia”, como o regime da soberania popular com pleno respeito aos direitos humanos.

Concluindo, que cada cidadão não se limite apenas a vivenciar os seus próprios problemas, mas que seja capaz de acrescentar à sua cidadania uma dimensão social e política, pela qual a sociedade venha gradativamente a se organizar no sentido de exercer o legítimo controle público sobre o mercado, sobre os meios de comunicação, e sobre os poderes constituídos.

Marina da Silveira Rodrigues Almeida

Consultora em Educação Inclusiva

Psicóloga e Pedagoga especialista

Instituto Inclusão Brasil

inclusao.brasil@iron.com.br


Aposentadoria especial para pessoas com deficiência





Recebi da nossa amiga Elza Lopes
Centro de Apóio à Pessoa Cega - Técnica em Orientação e Mobilidade/AP, essa notícia muito importante. Quem sem dúvida é uma grande vitória.

Leiam e divulguem! Bjkas Rejane Santos



Comissão de Direitos Humanos Do Senado Aprova Aposentadoria Especial Para pessoas Com Deficiência.



A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do
Senado aprova projeto de lei que trata da aposentadoria
especial para pessoas com deficiência. Pelo texto, o prazo de
contribuição para que deficientes possam se aposentar pode ser
reduzido em até dez anos, dependendo do grau de deficiência. O prazo
de contribuição por idade também será reduzido. A proposta agora será
encaminhada para a Comissão de Assuntos Sociais.
Pelo texto, quem tem deficiência considerada leve terá uma redução de
cinco anos neste prazo, quem apresenta deficiência moderada
contribuirá oito anos a menos e quem tem deficiência grave terá prazo
dez anos menor para a aposentadoria com base no tempo de contribuição.
No caso da aposentadoria por idade, cai de 65 para 60 entre os homens e
de 60 para 55 entre as mulheres a idade para a aposentadoria desde que
seja cumprido um tempo mínimo de 15 anos de contribuição. Será
necessário também comprovar que a deficiência existe há 15 anos para
se conseguir a aposentadoria especial por idade. A definição da
gravidade da deficiência seria atestada em perícia pelo Instituto
Nacional do Seguro Social e o agravamento da condição justificaria a
antecipação dessa perícia.

"Estamos cada vez mais próximos de corrigir uma distorção histórica
para com as pessoas com deficiência. A questão da aposentadoria é
parte de uma discussão ampla no que diz respeito ao pleno exercício da
cidadania da pessoa com deficiência e que precisa ser colocada para a
sociedade brasileira",afirmou o presidente do ICEP Brasil Sueide
Miranda, presente no momento da votação.
O ICEP está à frente de uma comissão formada por entidades de pessoas
com deficiência que, com o apoio do deputado Rodrigo Rollemberg
(PSB-DF) vem desde o ano passado pressionando o Congresso para aprovar
a matéria. A comissão foi recebida pelo presidente da Câmara, Michel
Temer, que prometeu acelerar a entrada da proposta em pauta. No mês
passado, o senador Cristovam Buarque também reuniu-se com a comissão e
prometeu apoio imediato. O apoio foi recebido com entusiasmo pelos
representantes entre ele o presidente do Instituto Nova Visão, Antônio
Leitão, um dos mais atuantes na defesa dos direitos dos deficientes.
"A mobilização é fundamental para acelerar o andamento do processo",
atestou Rollemberg, que intermediou as reuniões na Câmara e Senado.
"Estamos prontos para mais uma mobilização na Comissão de Assuntos
Sociais. Para isso, já solicitamos audiência com a Senadora Rosalba
Ciarlini do DEM/RN Presidente da CAS- Comissão de Assuntos Sociais do
Senado Federal para agilizar a votação naquela comissão. Temos muita
pressa em relação a essa proposta e qualquer outra de interesse das
pessoas com deficiência", acredito que esse projeto será sancionado
ainda no decorrer da Copa do mundo. Será mais um motivo para comemorar
disse Sueide.

Fonte de informação da assessoria de comunicação do ICEP BRASIL
Site: www.icepbrasil.com.br
Email: icepbrasil@icepbrasil.com.br